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“Nessa página você encontrará em linguagem simples e acessível o que é o depressão, como identificar e como tratar.”

THIAGO CAVALCANTE – PSICÓLOGO CLÍNICO, 06/135068

1- O que é o depressão?

A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns e tem sido banalizada devido sua popularidade. A prática do auto diagnóstico é comum, creditando a tristeza, a preguiça, a falta de foco, o luto ou uma crise à doença.

Potencialmente grave, a depressão pode interferir no sono, na alimentação, na atividade sexual, no trabalho e etc. Em alguns casos pode levar à morte por complicações clínicas e o suicídio.

2- Como identificar a depressão?

Os sintomas mais comuns são:

Pessimismo, desânimo, perda do interesse por atividades cotidianas, baixa autoestima, indecisão, cansaço, diminuição da memória, dificuldade em se concentrar, diminuição da libido (desejo sexual), redução ou aumento de apetite e de peso, insônia ou sonolência, entre outros…

É importante destacar que os sintomas da depressão costumam aparecer acompanhados, por exemplo: a tristeza acompanhada de insônia, fadiga e dificuldade de tomar decisões e etc.

Uma pessoa triste por um acontecimento isolado ou por consequências da vida não significa que seja depressiva e uma pessoa com ausência de desejo sexual pode estar com problemas hormonais ou de relacionamento e não necessariamente depressão.

3- Como tratar a depressão?

A similaridade com outros transtornos e a dificuldade diagnóstica, exige uma avaliação clínica com um especialista, que certamente é o método mais comum e confiável, capaz de avaliar a prevalência e comprometimento dos sintomas, bem como, a diferenciação entre outros transtornos.

Enfim, o tratamento deve ser feito com psiquiatra e psicólogo através de medicação e terapia.

Nota do terapeuta:

A palavra desânimo representa bem a depressão, pois a pessoa depressiva se apresenta sem alma, sem desejo, sem ímpeto, apagada, apática, sem qualquer interesse pela vida e pelas relações sociais.

O acompanhamento médico e psicológico é fundamental, seja em um episódio depressivo ou num transtorno recorrente, pois a pessoa depressiva ainda que possua bom respaldo familiar e amigos que o apoiem, apresentará dificuldades em lidar com a doença sem um acompanhamento profissional adequado.

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