“Nessa página você encontrará em linguagem simples e acessível o que é o tdah, como identificar e como tratar.”
Thiago cavalcante – Psicólogo Clínico, 06/135068
1- O que é o tdah?
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), CID 10 F.90, segundo o DSM 5, é uma síndrome de desatenção, hiperatividade e impulsividade, categorizada em três tipos:
- Predominantemente desatentos;
- Hiperativo/impulsivos;
- Combinados. Ou seja, desatentos e hiperativos e/ou impulsivos em conjunto.
2- Como identificar o tdah?
1- Desatenção:
Se torna notável quando a pessoa está envolvida em tarefas que necessitam de vigilância, foco, atenção, reação rápida, investigação visual e perceptiva.
Crianças se tornam incapazes de compreender e acompanhar uma história em seu começo, meio e fim, e a responder perguntas e comandos básicos, além de apresentar dificuldades em interagir em grupo.
Adultos podem esquecer com frequência objetos pessoais, ter dificuldade de concluir uma tarefa oscilando entre vários estímulos e atividades, ter dificuldades de relacionamento por parecer pouco empático ou “não se importar”, trocar/esquecer/inverter palavras.
2- Hiperatividade e impulsividade:
A impulsividade se identifica em ações precipitadas com o potencial negativo como:
Crianças atravessarem a rua sem olhar, ou agredir outras crianças.
Adultos e adolescentes, abandonam a escola, trabalho, tarefas e atividades, sem pensar nas consequências, tornam-se consumistas ou fazem uso abusivos de drogas estimulantes.
A hiperatividade envolve atividade motora excessiva.
Crianças, possuem problemas em permanecer sentadas quando esperado que o façam (p. ex., na escola ou igreja).
Adultos interrompem a fala dos outros ou respondem erroneamente à perguntas simples. São falantes, inquietos e agitados.
3- Combinado:
Refere-se ao item 1 e 2 juntos.
3- Como tratar o tdah?
Os transtornos no desenvolvimento neurológico podem envolver disfunções na atenção, memória, percepção, linguagem, resolução de problemas ou interação social.
Em crianças o diagnóstico é confundido com distúrbios do espectro autista, de aprendizagem, dislexia e deficiência intelectual. Também com o transtorno opositor desafiador e transtorno de conduta.
De modo que em adultos o diagnóstico é confundido com transtorno de humor, ansiedade, depressão e uso abusivo de substâncias.
A similaridade com outros transtornos e a dificuldade diagnóstica, exige uma avaliação clínica com um especialista, que certamente é o método mais comum e confiável, capaz de avaliar a prevalência e comprometimento dos sintomas, bem como, a diferenciação entre outros transtornos.
Enfim, o tratamento deve ser feito com psiquiatra e psicólogo através de medicação e terapia.
Psicoterapeuta experiente, Pós Graduado na Santa Casa de SP, bem avaliado, com abordagem humanizada e consultórios bem localizados em SP.